
Muito de vocês estão acompanhando todas as notícias que cercam esse assunto atualmente, mas muitos não fazem a miníma ideia do que se trata, então resolvi fazer um resumo sobre o começo desse conflito que já dura mais de cinquenta anos...
A guerra entre esses dois povos começou faz tempo, ocasionados pelas diversidades étnicas, religiosas e pela disputa de território.
As Disputas Territórias: A mais sangrenta e de difícil solução é a questão da palestina, que teve início com a criação do estado de Israel em 1948.
Palestina: *Faixa de terra pequena e desértica que se estende alo longo do mediterrâneo, entre o Líbano e o Egito.* Tem sido objeto de disputa entre árabes e judeus, por mais de cinquenta anos.

Judeus: Descendentes dos hebreus, antigos habitantes da palestina que haviam sido expulsos pelos romanos no início da era Cristã. Dispersos pelo mundo num movimento conhecido como Diáspora, os hebreus passaram a ser chamados de judeus, hoje prefrerem a designação israelenses.

Árabes: Ocuparam a região durante sua expansão entre os séculos VII e XV e aí permanceram sob o império Otamano e, depois sob o protetorado britânico. São também chamados de palestinos.
Começo do conflito
Os israelenses alegam direitos históricos sobre a Palestina, e os árabes tem certeza de ter seus direitos adquiridos pela longa ocupação da região.
Durante muito tempo, o povo judeu permaneceu espalhado por diversos países, sempre acalentando o sonho de ter seu próprio território.

No fim do século XIX, surgiu na Europa um movimento que elegeu a Palestina (antiga pátria dos hebreus) como esse território sonhado: o movimento sionismo.
A Inglaterra, responsável pela região nessa época, passou permitir a entrada de colonos judeus na Palestina. Os choques com os habitantes locais foram inevitáveis e tornaram-se cada vez mais intensos. Durante a Segunda Guerra Mundial, aumentou o fluxo migratório do judeus para o Oriente Médio, em virtude da persueguição imposta a eles pelos nazistas.
Com o fim da guerra e a independência do protetorados ingleses ( Transjordânia, Palestina e Iraque), a situação entre os árabes e os colonos judeus ficou insustentável. Coube, então á recém criada ONU realizar a partilha da Palestina, que deixou a região com a seguinte configuração: um estado árabe e um estado judaico, criado em 14 de maio de 1948, o estado de Israel
Inconformados com a decisão da ONU, os palestinos declararam guerra aos israelenses, com a intenção de expulsá-los das terras que faziam parte do novo estado de Israel. A primeira das guerras travadas entre árabes e judeus na palestina (1948-1949) terminou com a vitória de Israel e o fim da territorialidade árabe no estado que lhes fora designado pela ONU. Território da palestina hoje, acima.
*Faixa de gaza: Território situado no Oriente médio limitado a norte e a leste por Israel e a sul pelo Egito. É o território mais densamente povoado do planeta, com 1,4 milhão de habitantes para uma área de 360km². A designação "Faixa de Gaza" deriva do nome de sua principal cidade, Gaza. Atualmente a faixa de gaza não é reconhecidade internacionalmente como pertecente a um país soberano. O espaço áreo e o acesso marítimo à faixa de gaza são atualmente controlodas pelo estado de Israel, que ocupou militarmente o território entre junho de 1967 e agosto de 2005. A jurisdição é por sua vez exercida pela Autoridade Nacional Palestiniana*
Revolta, reação e reconhecimento palestino
Para os árabes, a derrota na guerra significou al-nalkba (catástrofe, em árabe). Os palestinos perderam com seu território, suas raízes, o seu lar nacional. Entretanto, conservaram a vontade de manter a soberania em suas terras, agora ocupadas por Israel. Segundo a ONU, cerca de 750 mil palestinos foram expulsos de sua pátria após a derrota das forças árabes em 1949.
Os palestinos passaram então a viver em países árabes vizinhos, onde eram tratados como cidadãos de segunda classe. O mesmo aconteceu com os que permaneceram no estado de Israel.
Na vizinha Jordânia teve início, então, a reação palestina. Nesse país, em 1959, foi criada por Yasser Arafat a Al-Fath, organização terrorista que passou a lutar para obter os territórios palestinos de volta e que não reconhecia o estado de Israel. Em 1964, a Al-Fath transformou-se na Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Reconhecida pelos países árabes, a OLP foi proclamada por Yasser Arafat, seu dirigente desde 1969, "um Estado no exílio"
Não demorou muito para que a OLP e os palestinos se tornassem um problema para os países

Durante o período em que esteve sediada no Líbano, em 1974, a OLP foi reconhecida pela ONU como representante legítima do povo palestino, Ao sair desse país. a OLP transferiu a sua sede para Túnis, capital da Tunísia, país árabe do norte da África. Entratatanto, a organização passou por muitos reverses antes que seu líder renunciasse ao terrorismo e reconhecessem oficialmente o estado de Israel, o que só ocorreu em 1988. Desde 1993, os líderes da OLP integram a Autoridade Palestina.
Israel e os países árabes
A questão palestina envolveu outros países árabes do Oriente Medio na luta contra Israel.
Egito, Jordânia e Síria participaram dos conflitos de 1956, 1967 ao lado dos palestinos, irei falar desses conflitos logo mais abaixo.
O Egito foi o primeiro deles a assinar um acordo de paz com Israel, em Camp David, em 1979. A Jordânia selou a paz com os vizinhos em 1994.
Os problemas entre Israel e o Líbano se acirraram quando este país abrigou os palestinos expulsos da Jordânia.
O sul do Líbano foi ocupado por Isral em 1978. Uma " faixa de segurança" foi marcada para prevenir ataques de guerrilheiros a territórios israelenses em 1985. Somente em maio de 200, Israel termninou a retirada de suas tropas do sul do Líbano.
A Síria é o único país que não assinou nenhum acordo de paz com Israel. Como só aceita negocioar se os israelenses devolverem o terrirório ocupado em 1967, as colinas de G

Além do movimento na questão palestina e da participação em conflitos contra Israel, Síria e Líbano têm problemas entre sim. Em 1976, no início da guerra civil que destruiu o Líbano (1975-1990), a Síria invadiu o país vizinho, apoiando ora um dos lados do conflito, ora outro. Assim, passou a dominar cada vez mais instituições e o território libaneses. Somente em 2005, após muitas pressões dos Estados Unidos, a Síria iniciou a retirada de suas tropas do território libanês, onde permaneceu por 29 anos.
Radicalismo duplo
Os acordos assinados pelos líderes palestinos e israelenses não têm o respaldo das populações que representam.
Existem grupos radicais de ambos os lados que não concordam em assinar acordos de paz com o "inimigo". Só aceitam a ideia de que um Estado palestino não convive com um Estado judeu e vice-versa.
Do lado árabe, os grupos mais ativos são o Hezbollah (Partido de Deus), o Hamas (esse que está aparecendo todos os dias nos noticiários) e o Jihad, que não aceitam a representação da OLP e os acordos de paz.

Ultimamente essas organizações têm usado homens e mulheres-bombas e jovens fanáticos dispostos a morrer pela causa palestina em seus atentados a alvos israelenses, segundo o Islamismo, o homem quando morre tem direito a 72 virgens, há quem diga que isso é um bom negócio, hehe!
Essa atitude, que pode parecer fanatismo religioso so para as demais crenças, é encarada por alguns grupos radicais islâmicos com parte integrante do jihad (guerra santa). *Guerra Santa, alguns explicam essa atitude dos radicais pelo nome de "guerra santa"(jihad), que serve tanto para designar a manutenção do equilíbrio constante no interior do homem, para que ele possa se livrar das forças malígnas (jihad interior), como para expressar a luta pela expansão e pela preservação da religião islâmica no mundo (jihad exterior).
Do lado de Israel, destacam-se o Kach, o Yesha e o Eyal, grupo extremista jovem, suposto responsável pelo assasinato do primeiro ministro israelense Yitzhak Rabin em 1995.
Jerusalém: pomo de discórdia

A cidade de Jerusalém, localizada na Cisjordânia, é o principal ponto de discórdia entre palestinos e israelenses. Jerusalém oriental é o centro da vida palestina; aí estão as mesquitas do Domo de Rocha e de Al-Aqsa (lugar sagrado para os mulçumanos). É também o local onde o profeta Maomé subiu aos céus, segundo a crença mulçumana.
Jerusalém foi, ao longo dos séculos, a única capital e centro da vida judaica quando esse povo habitava a palestina. É a cidade do rei Davi, onde se encontra o lugar sagrado dos judeus: o Muro das Lamentações, vestígio do segundo templo, destruído pelos romanos em 70 d.C.
É também a cidade sagrada do cristianismo, cenário da paixão e morte de Jesus Cristo.
Guerras
Se quiserem ver mais detalhadamente sobre as guerras entre eles, é só clicar na respectiva

Guerra de Suez (1956)
Guerra dos Seis Dias (1967)
Guerra do Yom Kippur (1973)
A primeira Intifada: A "Revolta das Pedras" teve início na década de 1980, quando crianças e jovens palestinos atacavam soldados israelenses usando pedras como armas, incrível não?
Guerra Eterna
Em 2008 Israel completou 60 anos, esse também é quase o mesmo tempo em que os conflitos contra os palestinos começaram, os árabes vêm resistindo e lutando todo esse tempo, os israelenses também não tem descanço, ambos tem seus lados negativos e positivos, mas há de se convir que a questão palestina é bem mais traiçoeira, imagine-se você em sua casa e de repente aparece o ex-dono dela, e toma conta de seus aposentos, como você se sentiria? Isso é mais ou menos o que os palestinos sentem, eles apenas querem o seu antigo lar de volta, entretanto, é claro que os israelenses não têm toda a culpa, tanto os palestinos quanto os israelenses foram colocados numa "sinuca" pela a ONU, isso la na criação do Estado de Israel, é realmente um problema mais que complexo, do qual só iremos ter a resposta com o tempo, enquanto isso vão ocorrer sempre esses conflitos, para mim essa guerra só irá acabar quando alguém ceder, o que acho pouco provável.

Em tempo: Os confrontos entre os Hamas e o exército de Israel ja provocaram mais de 1.300 mortes ao longo de 22 dias.
Se você quer ver a cobertura completa dos
Ataques de Israel à Faixa de Gaza, está aí...
Agora sim você está por dentro do assunto.
2 comentários:
adorei o post
coseguiu em poucas palavras sintetizar bem sobre os israelences e palestinos,sobre as dispultas territóriais e vaerias outra curiosidades
por isso achei esse blog sem isageiro um dos melhores q eu ja vi em toda a minha vida..
e ao dono so tenho que lhe dar os meus parabens..
hahaha!!! Mateus viado
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